Um cachorro na pista foi a versão apresentada no depoimento do jogador do Cruzeiro Anselmo Ramon à polícia de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, para que ele perdesse o controle da direção e atingisse dois ciclistas na manhã do sábado (8). Um dos homens morreu na hora. Segundo a polícia, a informação do atleta foi apresentada em depoimento prestado aos delegados João Uzzum e Carlos Portela, na noite de quinta-feira (13), por volta das 20h. Anselmo Ramon compareceu à delegacia de Camaçari acompanhado de um advogado e escolheu um horário para evitar assédio da imprensa.
"Segundo o jogador, passou um cachorro na frente dele na estrada e quando ele foi desviar, ele adentrou no mato, perdeu a direção do veículo e bateu em um morro. Ele não teria percebido que atropelou as pessoas porque perdeu momentaneamente os sentidos. Só recobrou quando foram prestados os primeiros socorros e aí tomou conhecimento de que havia atropelado os ciclistas", declara Uzzum. O investigador ressalta que as vítimas estavam fora da pista, em uma área de terra, onde foram atingidas.
O acidente envolvendo o jogador do Cruzeiro ocorreu na rodovia A10, trecho de ligação entre os municípios de Camaçari e Dias D'Ávila, na manhã do sábado.
O jogador afirmou não ter ingerido bebidas alcoólicas no dia do acidente, informou o delegado João Uzzum. "Ele disse que na tarde anterior esteve em um churrasco em Lauro de Freitas [região metropolitana de Salvador], onde teria ingerido bebido alcoólica, cinco cervejas, e depois foi para a localidade de Jauá, onde tem uma casa de praia, com um amigo, onde passaram a noite. Pela manhã, ele foi sozinho para Dias D'Ávila", relatou o delegado.
A polícia já tinha conhecimento de que o jogador não tem carteira de habilitação. Segundo Uzzum, no depoimento, Anselmo afirmou estar sem cinto de segurança e por isso foi projetado para fora do veículo no momento do acidente.
Velocidade excessivaUm agente da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) foi ouvido na manhã desta sexta-feira (14) pelo delegado João Uzzum. A partir do depoimento, a polícia acredita que o jogador estivesse em alta velocidade. "Pela análise que nós fizemos no local, não há dúvida de que estava em uma velocidade muito elevada. O carro atravessou cerca de 20 metros no mato, derrubou uma árvore, atingiu as vítimas, bateu no morro, capotou e voltou pra posição original. A vítima que faleceu foi arremessada a mais de 20 metros", declara o delegado.
Segundo ele, o jogador relatou ter passado por um quebra-molas antes de perder o controle. "O cabo da PRE informou que o quebra-molas que existe na rodovia está a mais de 200 metros do local do acidente", diz Uzzum.
Dois socorristas do Samu que atenderam as vítimas no sábado também foram ouvidos na delegacia de Camaçari, nesta sexta-feira.
Atestado médico
Na quinta-feira (12), Anselmo Ramon era esperado, mas o advogado do atleta esteve na unidade policial e apresentou um atestado médico. "Ele foi intimado duas vezes e não compareceu. Se ele não comparecer pela terceira vez, eu vou entrar com uma representação coercitiva contra ele. Mas, eu acho que isso não vai chegar a acontecer, quero que esse inquérito seja concluído o mais breve possível, no prazo de 30 dias", afirmou o delegado.
Habilitação
Anselmo Ramon não possui a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), licença obrigatória para dirigir. A informação foi confirmada na quarta-feira (12) pelo delegado João Uzzum, titular da delegacia de Camaçari. "O fato de ele não ser habilitado é um agravante. Isso implica aumento em 1/3 até metade da pena cabível aos crimes de homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor", ressaltou o investigador. Ainda segundo Uzzum, Anselmo havia realizado apenas exames médicos para tirar a carteira de habilitação, mas não fez o restante dos procedimentos necessários.
Versão de vítima
Uma vítima do acidente foi ouvida na delegacia na terça-feira (11). Segundo o delegado João Uzzum, a vítima disse que estava indo, de bicicleta, pescar com o amigo em uma barragem na região, quando parou no meio do caminho para descansar, na área do acostamento. "Ele [vítima] disse que estava de costas quando foi atingido e arremessado. Ele caiu no mato e disse que não conseguiu se mexer, que não chegou a ver o jogador", explicou o delegado. João Uzzum contou que a vítima informou que acredita que o jogador estava em alta velocidade. "Ele não tem como precisar velocidade. Acredita que estava em alta velocidade em razão do impacto que causou", disse.
Um cachorro na pista foi a versão apresentada no depoimento do jogador do Cruzeiro Anselmo Ramon à polícia de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, para que ele perdesse o controle da direção e atingisse dois ciclistas na manhã do sábado (8). Um dos homens morreu na hora. Segundo a polícia, a informação do atleta foi apresentada em depoimento prestado aos delegados João Uzzum e Carlos Portela, na noite de quinta-feira (13), por volta das 20h. Anselmo Ramon compareceu à delegacia de Camaçari acompanhado de um advogado e escolheu um horário para evitar assédio da imprensa.
"Segundo o jogador, passou um cachorro na frente dele na estrada e quando ele foi desviar, ele adentrou no mato, perdeu a direção do veículo e bateu em um morro. Ele não teria percebido que atropelou as pessoas porque perdeu momentaneamente os sentidos. Só recobrou quando foram prestados os primeiros socorros e aí tomou conhecimento de que havia atropelado os ciclistas", declara Uzzum. O investigador ressalta que as vítimas estavam fora da pista, em uma área de terra, onde foram atingidas.
O acidente envolvendo o jogador do Cruzeiro ocorreu na rodovia A10, trecho de ligação entre os municípios de Camaçari e Dias D'Ávila, na manhã do sábado.
O jogador afirmou não ter ingerido bebidas alcoólicas no dia do acidente, informou o delegado João Uzzum. "Ele disse que na tarde anterior esteve em um churrasco em Lauro de Freitas [região metropolitana de Salvador], onde teria ingerido bebido alcoólica, cinco cervejas, e depois foi para a localidade de Jauá, onde tem uma casa de praia, com um amigo, onde passaram a noite. Pela manhã, ele foi sozinho para Dias D'Ávila", relatou o delegado.
A polícia já tinha conhecimento de que o jogador não tem carteira de habilitação. Segundo Uzzum, no depoimento, Anselmo afirmou estar sem cinto de segurança e por isso foi projetado para fora do veículo no momento do acidente.
Velocidade excessivaUm agente da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) foi ouvido na manhã desta sexta-feira (14) pelo delegado João Uzzum. A partir do depoimento, a polícia acredita que o jogador estivesse em alta velocidade. "Pela análise que nós fizemos no local, não há dúvida de que estava em uma velocidade muito elevada. O carro atravessou cerca de 20 metros no mato, derrubou uma árvore, atingiu as vítimas, bateu no morro, capotou e voltou pra posição original. A vítima que faleceu foi arremessada a mais de 20 metros", declara o delegado.
Segundo ele, o jogador relatou ter passado por um quebra-molas antes de perder o controle. "O cabo da PRE informou que o quebra-molas que existe na rodovia está a mais de 200 metros do local do acidente", diz Uzzum.
Dois socorristas do Samu que atenderam as vítimas no sábado também foram ouvidos na delegacia de Camaçari, nesta sexta-feira.
Atestado médico
Na quinta-feira (12), Anselmo Ramon era esperado, mas o advogado do atleta esteve na unidade policial e apresentou um atestado médico. "Ele foi intimado duas vezes e não compareceu. Se ele não comparecer pela terceira vez, eu vou entrar com uma representação coercitiva contra ele. Mas, eu acho que isso não vai chegar a acontecer, quero que esse inquérito seja concluído o mais breve possível, no prazo de 30 dias", afirmou o delegado.
Na quinta-feira (12), Anselmo Ramon era esperado, mas o advogado do atleta esteve na unidade policial e apresentou um atestado médico. "Ele foi intimado duas vezes e não compareceu. Se ele não comparecer pela terceira vez, eu vou entrar com uma representação coercitiva contra ele. Mas, eu acho que isso não vai chegar a acontecer, quero que esse inquérito seja concluído o mais breve possível, no prazo de 30 dias", afirmou o delegado.
Habilitação
Anselmo Ramon não possui a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), licença obrigatória para dirigir. A informação foi confirmada na quarta-feira (12) pelo delegado João Uzzum, titular da delegacia de Camaçari. "O fato de ele não ser habilitado é um agravante. Isso implica aumento em 1/3 até metade da pena cabível aos crimes de homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor", ressaltou o investigador. Ainda segundo Uzzum, Anselmo havia realizado apenas exames médicos para tirar a carteira de habilitação, mas não fez o restante dos procedimentos necessários.
Anselmo Ramon não possui a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), licença obrigatória para dirigir. A informação foi confirmada na quarta-feira (12) pelo delegado João Uzzum, titular da delegacia de Camaçari. "O fato de ele não ser habilitado é um agravante. Isso implica aumento em 1/3 até metade da pena cabível aos crimes de homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor", ressaltou o investigador. Ainda segundo Uzzum, Anselmo havia realizado apenas exames médicos para tirar a carteira de habilitação, mas não fez o restante dos procedimentos necessários.
Versão de vítima
Uma vítima do acidente foi ouvida na delegacia na terça-feira (11). Segundo o delegado João Uzzum, a vítima disse que estava indo, de bicicleta, pescar com o amigo em uma barragem na região, quando parou no meio do caminho para descansar, na área do acostamento. "Ele [vítima] disse que estava de costas quando foi atingido e arremessado. Ele caiu no mato e disse que não conseguiu se mexer, que não chegou a ver o jogador", explicou o delegado. João Uzzum contou que a vítima informou que acredita que o jogador estava em alta velocidade. "Ele não tem como precisar velocidade. Acredita que estava em alta velocidade em razão do impacto que causou", disse.
Uma vítima do acidente foi ouvida na delegacia na terça-feira (11). Segundo o delegado João Uzzum, a vítima disse que estava indo, de bicicleta, pescar com o amigo em uma barragem na região, quando parou no meio do caminho para descansar, na área do acostamento. "Ele [vítima] disse que estava de costas quando foi atingido e arremessado. Ele caiu no mato e disse que não conseguiu se mexer, que não chegou a ver o jogador", explicou o delegado. João Uzzum contou que a vítima informou que acredita que o jogador estava em alta velocidade. "Ele não tem como precisar velocidade. Acredita que estava em alta velocidade em razão do impacto que causou", disse.
Postar um comentário